No meio do oceano Atlântico, a
milhas da superfície, nas belas, azuladas e profundas águas do oceano, apareceu
um dia um atum magro, com cerca de dez quilos, de uma cor raríssima. Era azul
como o oceano! Era um atum cansado e esfomeado, pois as suas apetitosas lapas
tinham desaparecido, de um dia para o outro.
Aquele petisco começara a
desaparecer quando um vírus mortal as infetara. A fome era negra, por isso
mordeu a primeira coisa que lhe apareceu à frente! Um pássaro recém-nascido,
muito pequeno, apetitoso e amarelo, como o sol. Só tinha um defeito, era
pequenino e mal dava para matar a fome.
Abriu a boca, já preparado para o comer, mas só conseguiu mordê-lo. Começou a pensar que era um animal indefeso e filho de alguém e desatou a fugir, com pena dele.
Abriu a boca, já preparado para o comer, mas só conseguiu mordê-lo. Começou a pensar que era um animal indefeso e filho de alguém e desatou a fugir, com pena dele.
Continuou cheio de fome, mas
recusava-se a comer um ser indefeso, como aquele passarinho.
André Ferreira, nº4
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